A PORTA ESTREITA
- Laços Fraternos

- 7 de jul.
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de jul.

"Queridos amigos e viajantes de mais uma jornada,
Mais uma vez, nos é confiada a tarefa de cumprir uma nova missão. O Divino Mestre, sendo Ele mesmo o exemplo, já nos mostrou o caminho certo a seguir: A porta estreita.
Então, por que tantas vezes escolhes a porta larga? Engana-se aquele que pensa que o caminho fácil o levará à verdadeira felicidade.
A porta larga é repleta de ilusões passageiras, orgulho, egoísmo e vaidade. Ao final desta jornada, nessa estrada, verás que tudo não passou de uma mera ilusão, alimentando apenas a ganância, o orgulho e a vaidade.
Irmãos, Jesus nos mostrou que é pela porta estreita, com um caminho cheio de pedras e espinhos, que encontraremos a verdadeira felicidade. Ao final dessa caminhada, repleta de renúncias, abnegações e disciplina, compreenderemos que o verdadeiro tesouro está no amor e na caridade.
Quantos exemplos nos deixaram tantos irmãos, como Chico Xavier, Eurípedes Barsanulfo... E ainda assim insistes em buscar apenas os prazeres da matéria?
Irmãos, olhai à vossa volta e agradecei as inúmeras oportunidades que vos são oferecidas. Pois é a partir delas e da vontade de cada um, que a reforma íntima acontecerá.
Jesus, ampara-nos e protege-nos.
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REFERENCIAL TEÓRICO ( A caráter de estudo, caso deseje aprofundar no assunto)
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Capítulo XVIII - Muitos os chamados e poucos os escolhidos - Item 3. ao 5.
A porta estreita.
3. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta da perdição e espaçoso o caminho que a ela conduz, e muitos são os que por ela entram. — Quão pequena é a porta da vida! quão apertado o caminho que a ela conduz! e quão poucos a encontram! (S. Mateus, 7:13 e 14.)
4. Tendo-lhe alguém feito esta pergunta: Senhor, serão poucos os que se salvam? Respondeu-lhes ele: — Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois vos asseguro que muitos procurarão transpô -la e não o poderão. — E quando o pai de família houver entrado e fechado a porta, e vós, de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos; ele vos responderá: não sei donde sois. — Pôr-vos-eis a dizer: Comemos e bebemos na tua presença e nos instruíste nas nossas praças públicas. — Ele vos responderá: Não sei donde sois; afastai-vos de mim, todos vós que praticais a iniquidade.
Então, haverá prantos e ranger de dentes, quando virdes que Abraão, lsaac, Jacob e todos os profetas estão no reino de Deus e que vós outros sois dele expelidos. — Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Setentrião e do Meio-Dia, que participarão do festim no reino de Deus. — Então, os que forem últimos serão os primeiros e os que forem primeiros serão os últimos. (S. Lucas, 13:23 a 30.)
5. Larga é a porta da perdição, porque são numerosas as paixões más e porque o maior número envereda pelo caminho do mal. É estreita a da salvação, porque a grandes esforços sobre si mesmo é obrigado o homem que a queira transpor, para vencer suas más tendências, coisa a que poucos se resignam. É o complemento da máxima: “Muitos são os chamados e poucos os escolhidos.”
Tal o estado da Humanidade terrena, porque, sendo a Terra mundo de expiação, nela predomina o mal. Quando se achar transformada, a estrada do bem será a mais freqüentada. Aquelas palavras devem, pois, entender-se em sentido relativo e não em sentido absoluto. Se houvesse de ser esse o estado normal da Humanidade, teria Deus condenado à perdição a imensa maioria das suas criaturas, suposição inadmissível, desde que se reconheça que Deus é todo justiça e bondade.
Mas, de que delitos esta Humanidade se houvera feito culpada para merecer tão triste sorte, no presente e no futuro, se toda ela se achasse degredada na Terra e se a alma não tivesse tido outras existências? Por que tantos entraves postos diante de seus passos? Por que essa porta tão estreita que só a muito poucos é dado transpor, se a sorte da alma é determinada para sempre, logo após a morte? Assim é que, com a unicidade da existência, o homem está sempre em contradição consigo mesmo e com a justiça de Deus. Com a anterioridade da alma e a pluralidade dos mundos, o horizonte se alarga; faz-se luz sobre os pontos mais obscuros da fé; o presente e o futuro tornam-se solidários com o passado, e só então se pode compreender toda a profundeza, toda a verdade e toda a sabedoria das máximas do Cristo.
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Eu prefiro me agachar e rastejando, quem sabe se eu fizer isso com meu orgulho e egoismo, eu não passo nessa porta pequenininha, pelo menos cabe minha cabeça kkkkkkkkk