CONHEÇA O COMBUSTÍVEL DA ALMA

A luz do Nosso Senhor Jesus é sempre forte, intensa, imensurável.

Que a luz do Nosso Senhor Jesus se ascenda diante dos vossos olhos, permeando pelo caminho, como os antigos viam os lampiões a vos guiar nas estradas obscuras das matas misteriosas. Como essas lamparinas, meus irmãos, a luz do Nosso Senhor precisa ser alimentada para que consigam enxerga-la.

Seu alimento é a fé. À medida que a fé em vossos corações aumenta e se torna cada vez mais sincera, mais longe a luz do Nosso Senhor consegue iluminar. De pequenos raios discretos a luz brilhante como o Sol, sua intensidade depende do quanto acreditam nela. Não que ela fique fraca em algum momento. Não. A luz do Nosso Senhor Jesus é sempre forte, intensa, imensurável.

Mas ela não consegue alcançar vossos olhos se não acreditarem nela. À medida que força da vossa fé aumenta, aumenta também a capacidade de acessá-la. Acessá-la com a alma. Portanto irmãos, quando os caminhos parecerem obscuros e assustadores, não questionem a ajuda de Jesus, mas sim a sua fé na sua existência.

De nada adianta uma lamparina sem o combustível para incendiá-la. Jesus está do seu lado, sua luz ansiosa para vos iluminar, mas precisa do seu combustível para que consiga. Sem fé irmãos olhareis com vossos olhos e não vereis, escutareis com vossos ouvidos e não ouvireis.

Por isso Jesus vos falou por parábolas, porque quando a vossa fé alimentar essa luz, o sentido de suas palavras se revelará, a luz em seu caminho vos ascenderá e a sabedoria divina se fará límpida e transparente.

Alimentemos irmãos nossa fé, para que ela alimente a nossa capacidade de enxergar a verdade. Fiquem com Deus.

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REFERENCIAL TEÓRICO ( A caráter de estudo, caso deseje aprofundar no assunto)

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Capítulo V - Justiça das aflições - Item 3.

Justiça das aflições.

3. Somente na vida futura podem efetivar-se as compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra. Sem a certeza do futuro, estas máximas seriam um contrassenso; mais ainda: seriam um engodo. Mesmo com essa certeza, dificilmente se compreende a conveniência de sofrer para ser feliz. É, dizem, para se ter maior mérito. Mas, então, pergunta-se: por que sofrem uns mais do que outros? Por que nascem uns na miséria e outros na opulência, sem coisa alguma haverem feito que justifique essas posições? Por que uns nada conseguem, ao passo que a outros tudo parece sorrir? Todavia, o que ainda menos se compreende é que os bens e os males sejam tão desigualmente repartidos entre o vício e a virtude; e que os homens virtuosos sofram, ao lado dos maus que prosperam. A fé no futuro pode consolar e infundir paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus. Entretanto, desde que admita a existência de Deus, ninguém o pode conceber sem o infinito das perfeições. Ele necessariamente tem todo o poder, toda a justiça, toda a bondade, sem o que não seria Deus. Se é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa. Isso o de que cada um deve bem compenetrar-se. Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhes revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isto é, pela palavra dos Espíritos.

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