O CAMINHO DO AMOR
- Laços Fraternos

- 15 de jun.
- 4 min de leitura

"Houve um tempo em que nossas almas andavam nas trevas, cheias de angústias, desolação, clamando para cessar nosso sofrimento. Deus, em sua infinita bondade, enviou a nós o seu filho Jesus, para iluminar nosso caminho, e mostrar a nós como se libertar da escravidão de nossos vícios, imperfeições e sofrimento.
E Jesus nos mostrou o caminho que nos leva a Deus. E este caminho é o caminho do Amor, o caminho do amor nos exige paciência, perseverança, indulgência, coragem, disciplina, benevolência, resiliência, o caminho do amor requer sacrifício, trabalho, desapego e mudanças de comportamento.
O caminho do amor é o melhor caminho. Caminhemos, meus irmãos, sigam em frente, devagar ou com pressa, com pé ou rastejando, sigam sempre em frente rumo ao caminho do amor.
Amor que nos liberta da escravidão das angústias, dos vícios e imperfeições, amor que nos dá esperança, de nos conectar com Deus, com nós mesmos e com nossos próximos.
Deus nosso pai de infinita bondade, através do exemplo de Jesus e de seus mensageiros de Luz, jamais nos desampara e nos abandona, através de nossos guias espirituais e anjos da guarda, nos convidam todos os dias, a seguir o bom caminho, o caminho do Amor."
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REFERENCIAL TEÓRICO ( A caráter de estudo, caso deseje aprofundar no assunto)
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Capítulo XI - A Lei do Amor - Item 9.
A Lei do Amor
9 – O amor é de essência divina. Desde o mais elevado até o mais humilde, todos vós possuís, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. É um fato que tendes podido constatar muitas vezes: o homem mais abjeto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser ou um objeto qualquer uma afeição viva e ardente, à prova de todas as vicissitudes, atingindo frequentemente alturas sublimes.
Disse por um ser ou um objeto qualquer, porque existem, entre vós, indivíduos que dispensam tesouros de amor, que lhes transbordam do coração, aos animais, às plantas, e até mesmo aos objetos materiais. Espécies de misantropos a se lamentarem da humanidade em geral, resistem à tendência natural da alma, que busca em seu redor afeição e simpatia. Rebaixam a lei do amor à condição do instinto. Mas, façam o que quiserem, não conseguirão sufocar o germe vivaz que Deus depositou em seus corações, no ato da criação. Esse germe se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência, e embora frequentemente comprimido pelo egoísmo, é a fonte das santas e doces virtudes que constituem as afeições sinceras e duradouras que vos ajudam a transpor a rota escarpada e árida da existência humana.
Há algumas pessoas a quem repugna a prova da reencarnação, pela ideia de que outros participarão das simpatias afetivas de que são partes. Pobres irmãos! O vosso afeto vos torna egoísta. Vosso amor se restringe a um círculo estreito de parentes ou de amigos, e todos os demais vos são indiferentes. Pois bem: para praticar a lei do amor, como Deus a quer, é necessário que chegueis a amar, pouco a pouco, e indistintamente, a todos os vossos irmãos.
A tarefa é longa e difícil, mas será realizada. Deus o quer, e a lei do amor é o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que deve um dia matar o egoísmo, sob qualquer aspecto em que se apresente, pois além do egoísmo pessoal, há ainda o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade. Jesus disse: “Amai ao vosso próximo como a vós mesmos”; ora, qual é o limite do próximo? Será a família, a seita, a nação? Não: é toda a humanidade! Nos mundos superiores, é o amor recíproco que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam. E o vosso planeta, destinado a um progresso que se aproxima, para a sua transformação social, verá seus habitantes praticarem essa lei sublime, reflexo da própria Divindade.
Os efeitos da lei do amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrena. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão reformar-se, quando presenciarem os benefícios produzidos pela prática deste princípio: “Não façais aos outros o que não quereis que os outros vos façam, mas fazei, pelo contrário, todo o bem que puderdes”.
Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano, que cederá, mesmo de malgrado, ao verdadeiro amor. Este é um imã a que ele não poderá resistir, e o seu contato vivifica e fecunda os germes dessa virtude, que estão latentes em vossos corações. A Terra, morada de exílio e de provas, será então purificada por esse fogo sagrado, e nela se praticarão a caridade, a humildade, a paciência, a abnegação, a resignação, o sacrifício, todas essas virtudes filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João Evangelista. Sabeis que, quando a doença e a velhice interrompem o curso de suas pregações, ele repetia apenas estas doces palavras: “Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros!”
Queridos irmãos, utilizai com proveito essas lições: sua prática é difícil, mas delas retira a alma imenso benefício. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: “Amai-vos”, e vereis, muito em breve, a Terra modificada tornar-se um novo Eliseu, em que as almas dos justos virão gozar o merecido repouso.
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