O FIM NÃO EXISTE
- Laços Fraternos

- 14 de mai.
- 4 min de leitura

''O fim muitas vezes é o começo disfarçado. Até porque, dentro das suas definições, o fim não existe. Morre uma flor, para nascer um fruto, o fruto apodrece para que sua semente germine outra planta. Até vosso corpo de carne quando se despede a inteligência espiritual volta a terra de onde veio.
O que tem fim de fato? Cada ser ou objeto que conheceis nesse mundo, quando chegar o seu fim , na verdade ele se transforma e recomeça. Assim é o espírito, a cada final de uma encarnação, se renova e recomeça. Tal é a maravilha da vida que nosso senhor criou.
Tão maravilhosa que ainda nos somos capazes de compreender, sejamos gratos pela dádiva do recomeço. Que nos dá a oportunidade de avaliar as lições aprendidas a oportunidade de aplicá-las em uma nova vida. Não temos portanto o fim .
Pelo contrário, seja grato por tantas graças concedidas à cada recomeço, tenhas paz em aceitar as vicissitudes e siga com a certeza da missão direcionada ao bem de todos.
Fiquem com Deus.''
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COMPLEMENTO DA CARTA ( A caráter de estudo e conforto)
O evangelho segundo o espiritismo - Allan Kardec - Capítulo XXVIII - Item IV - Preces por aqueles que não estão na mais terra - 59 e 61.
Nota: Baseado na psicografia acima, a morte também não é o fim, vemos isso de forma explícita nessa oração feita aos nossos entes queridos, quando partiram desta vida. Observe cada palavra o quando é consolador imaginar que logo encontraremos quem mais amamos. Boa leitura e boa prece!
Por alguém que acaba de morrer.
59. Prefácio. — As preces pelos Espíritos que acabam de deixar a Terra não objetivam, unicamente, dar-lhes um testemunho de simpatia: também têm por efeito auxiliar lhes o desprendimento e, desse modo, abreviar-lhes a perturbação que sempre se segue à separação, tornando-lhes mais calmo o despertar. Ainda aí, porém, como em qualquer outra circunstância, a eficácia está na sinceridade do pensamento e não na quantidade das palavras que se profiram mais ou menos pomposamente e em que, amiúde, nenhuma parte toma o coração. As preces que deste se elevam ressoam em torno do Espírito, cujas ideias ainda estão confusas, como as vozes amigas que nos fazem despertar do sono. (Cap. XXVII, n.o 10.)
60. Prece. — Onipotente Deus, que a tua misericórdia se derrame sobre a alma de N. . ., a quem acabaste de chamar da Terra. Possam ser-lhe contadas as provas que aqui sofreu, bem como ter suavizadas e encurtadas as penas que ainda haja de suportar na espiritualidade! Bons Espíritos que o viestes receber e tu, particularmente, seu anjo guardião, ajudai-o a despojar-se da matéria; dai-lhe luz e a consciência de si mesmo, a fim de que saia presto da perturbação inerente à passagem da vida corpórea para a vida espiritual. Inspirai-lhe o arrependimento das faltas que haja cometido e o desejo de obter permissão para as reparar, a fim de acelerar o seu avanço rumo à vida eterna bem-aventurada. N. . ., acabas de entrar no mundo dos Espíritos e, no entanto, presente aqui te achas entre nós; tu nos vês e ouves, por isso que de menos do que havia, entre ti e nós, só há o corpo perecível que vens de abandonar e que em breve estará reduzido a pó. Despiste o envoltório grosseiro, sujeito a vicissitudes e à morte, e conservaste apenas o envoltório etéreo, imperecível e inacessível aos sofrimentos. Já não vives pelo corpo; vives da vida dos Espíritos, vida essa isenta das misérias que afligem a humanidade.
Já não tens diante de ti o véu que às nossas vistas oculta os esplendores da vida no além. Podes, doravante, contemplar novas maravilhas, ao passo que nós ainda continuamos mergulhados em trevas. Vais, em plena liberdade, percorrer o espaço e visitar os mundos, enquanto nós rastejaremos penosamente na Terra, à qual se conserva preso o nosso corpo material, semelhante, para nós, a pesado fardo. Diante de ti, vai desenrolar-se o panorama do Infinito e, em face de tanta grandeza, compreenderás a vacuidade dos nossos desejos terrestres, das nossas ambições mundanas e dos gozos fúteis com que os homens tanto se deleitam. A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes. Do exílio onde ainda nos retém a vontade de Deus, bem assim os deveres que nos correm neste mundo, acompanhar-te-emos pelo pensamento, até que nos seja permitido juntar-nos a ti, como tu te reuniste aos que te precederam. Não podemos ir aonde te achas, mas tu podes vir ter conosco. Vem, pois, aos que te amam e que tu amaste; ampara-os nas provas da vida; vela pelos que te são caros; protege-os, como puderes; suaviza-lhes os pesares, fazendo-lhes perceber, pelo pensamento, que és mais ditoso agora e dando-lhes a consoladora certeza de que um dia estareis todos reunidos num mundo melhor. Nesse, onde te encontras, devem extinguir-se todos os ressentimentos. Que a eles, daqui em diante, sejas inacessível, a bem da tua felicidade futura! Perdoa, portanto, aos que hajam incorrido em falta para contigo, como eles te perdoam as que tenhas cometido para com eles.
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