O QUE PENSAR DE UM ASSASSINO?
- Laços Fraternos

- 28 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: 1 de mar.

"As calamidades vividas por tantos nãos no Planeta Terra, tem se apresentado frequentemente sob o crivo do julgamento de espíritos que possuem visão limitada do percurso verdadeiro da vida.
Dificuldades, tragédias, dores impostadas por circunstâncias adversas, onde acreditam que irmãos agem pura e simplesmente na maldade, dominam a mente de muitos encarnados que constroem a ideia de um Deus ditatorial, onde sua lei é imposta, seu castigo é a mão de ferro e sua clemência se abstém da abnegação, para sobrepujar a todos uma lei severa.
Esse não é nosso Criador. Nosso criador vibra amor sobre todos os seus filhos, inclusive aqueles que, na nossa limitação, julgamos pessoas más. Nosso Criador é pai, e como um pai justo e amoroso proporciona igual oportunidade de crescimento a seus filhos.
Entendam que aquele que cometa um dos maiores pecados que é o assassinato é filho do Nosso Pai da mesma forma daquele que a vida foi arrancada. Como filhos de um pai amoroso, os dois são amados e cuidados em suas necessidades.
Acontece que aos olhos do homem as injustiças inaceitáveis exigem punições severas, segundo a lei de Moisés, olho por olho, dente por dente. Se tirou uma vida, deve perder a sua. Mas se esquecem de que aquele que hoje tirou uma vida, pode um dia ter sofrido a “injustiça” do assassinato pelas mãos do irmão hoje “injustiçado” pela morte prematura.
Não creiam irmão que o assassinato é o melhor caminho para se resgatar uma dívida que acredita que o irmão tenha contigo. Mas julgar um irmão que cometeu um ato de crueldade como indigno de amor e perdão é ingenuidade diante de tantas existências passadas.
O que hoje julga, pode já ter sido julgado pelo mesmo crime e pedido clemência. Portanto irmãos, sedes indulgentes. Tragédias não são injustiças, mas o cumprimento da lei natural do aperfeiçoamento.
Aquele que hoje sofre, um dia já fez alguém sofrer e pode, ele próprio ter implorado pela oportunidade de resgatar esse sofrimento como forma de se purificar da injustiça cometida. Uma coisa é certa, ninguém que aqui ainda se encontra tem autoridade moral para julgar, qualquer que seja o crime ou pecado.
Se aqui estamos ainda, necessitamos de aperfeiçoamento imenso na atual existência e também nas próximas. Ademais, aquele que julga sem conhecer todos os fatos só se prova ingênuo diante das circunstâncias, já que não conhece o verdadeiro passado de tantas existências anteriores.
Aprendam, irmãos, sem a necessidade do julgamento, orem por aquele que cometeu o crime tanto quanto oram por aquele que foi “vítima”, não sabem o poder que uma oração com abnegação tem.
Pensem, pratiquem e a luz divina vos mostrará o quanto estão em vossas mãos e o quanto podem fazer diante da vida abnegada.
Luz em vossos olhos e paz em vossos corações.
Fiquem com Deus."
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