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PAGAR O MAL COM O BEM?

  • Foto do escritor: Laços Fraternos
    Laços Fraternos
  • 3 de mai.
  • 4 min de leitura

PAGAR O MAL COM O BEM
"Orai e vigiai. Orai, para manterdes sempre a sintonia com o Cristo"

“Não repilais o mal que vos queiram fazer. Se alguém vos bate na face, apresentai-lhe a outra. Assim está escrito no Evangelho. Mas é assim que se pratica?


O bem que vos queiram fazer é recebido de bom grado, bem o sabeis. Mas o retribuís? Pensar sobre as próprias ações é uma atitude essencial para a evolução espiritual. Mesmo que recebais o que acreditais ser o mal, é dever retribuir com o bem — até mesmo à origem daquele mal.

 

Não sabeis o que já fizestes no passado longínquo. Jamais duvideis da justiça divina, que sempre vos conduz pelos caminhos necessários. Necessários a vós e àqueles que cruzam o vosso caminho. Portanto necessário o "Pagar o mal com o bem"

 

O curso da vida é perfeito e não deixa arestas por aparar. Orai e vigiai. Orai, para manterdes sempre a sintonia com o Cristo. Vigiai vossas ações, palavras e, sobretudo, pensamentos, para que o Evangelho seja vivido e não apenas lido e recitado.

 

Analisemos os significados, pratiquemos com o próximo. Para isso, todos os ensinamentos vos estão sendo apresentados. E, como é a lei da vida, na mesma proporção vos será cobrado.

 

Com a luz do Senhor, me despeço e a deixo convosco, para que ilumineis, cada vez mais, vossos espíritos.”


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COMPLEMENTO DA CARTA ( A caráter de estudo sobre "Amar vossos inimigos")

O evangelho segundo o espiritismo - Allan Kardec - Capítulo XII - itens 3 e 4.


3. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.


Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas ideias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.


A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática, impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme os casos.


Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contato de um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.


4. Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contrassenso, Aquele para quem a vida presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe perturba o repouso e do qual unicamente a morte, pensa ele, o pode livrar. Daí, o desejo de vingar-se. Nenhum interesse tem em perdoar, senão para satisfazer o seu orgulho perante o mundo. Em certos casos, perdoar-lhe parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se não se vingar, nem por isso deixará de conservar rancor e secreto desejo de mal para o outro.


Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de ver, porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro, entre os quais a vida atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que, pela mesma destinação da Terra, deve esperar topar aí com homens maus e perversos; que as maldades com que se defronta fazem parte das provas que lhe cumpre suportar e o elevado ponto de vista em que se coloca lhe torna menos amargas as vicissitudes, quer advenham dos homens, quer das coisas. Se não se queixa das provas, tampouco deve queixar-se dos que lhe servem de instrumento. Se, em vez de se queixar, agradece a Deus o experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe dá ensejo de demonstrar a sua paciência e a sua resignação. Esta ideia o dispõe naturalmente ao perdão. Sente, além disso, que quanto mais generoso for, tanto mais se engrandece aos seus próprios olhos e se põe fora do alcance dos dardos do seu inimigo.


O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com os insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no mundo moral, se eleva acima da humanidade material. Este compreende que o ódio e o rancor o aviltariam e rebaixariam. Ora, para ser superior ao seu adversário, preciso é que tenha a alma maior, mais nobre, mais generosa do que a desse último.

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Caso deseje aprender ainda mais sobre este assunto, disponibilizamos abaixo nosso estudo do evangelho em vídeo que fala sobre esse assunto!

Título: Como colocar em prática o "Amais-vos e Instruí-vos?"




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