O PERDÃO
- Laços Fraternos

- 12 de jul.
- 3 min de leitura

"O perdão requer, inicialmente, o amor consigo mesmo. Então, se você gosta de viver em plenitude, perdoa você pelos seus atos que te deixaram desequilibrados.
Depois, o perdão começa com o pensamento ao seu próximo, ele não é o seu inimigo, é necessário tirar a criação mental que foi gerada pelos seus sentimentos, posteriormente, mudar a sua vibração e o seu sentimento para com aquela pessoa.
E por fim, se conseguir, orar e desejar o bem para aquele que sofre, se é cristão de verdade, não irá distinguir quem você desejará o bem, se é um criminoso, um assassino, um desafeto ou uma pessoa de mal caráter, não importa como será o seu destino, não cabe você julgar ou definir sua sentença, isso é definido pela própria vida da pessoa e o caminho que ela escolheu.
Você só precisa praticar o bem, é fácil? Não, não é fácil. É impossível? Também não. Então, transforme você, sua conduta, sua mente e seu sentimento, com trabalho, dedicação, estudo, amor, equilíbrio e família.
Lembre-se, mesmo que a pessoa não tenha ninguém fisicamente, ela tem amigos e familiares desencarnados. O sentido disso, foi dito, é para facilitar a caminhada de vocês irmãos, simplificar e tornar fácil as vossas escolhas que tomastes.
Não tenha medo, tenha fé!
Deus estará em cada canto, só precisa orar e pedir.
Fique em paz.
Autor Desconhecido."
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REFERENCIAL TEÓRICO ( A caráter de estudo, caso deseje aprofundar no assunto)
Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - - Capítulo X - Bem-Aventurados os que são misericordiosos - Perdão das ofensas - Item 14.
Perdão das ofensas
14. Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Aí tendes um dos ensinos de Jesus que mais vos devem percutir a inteligência e mais alto falar ao coração. Confrontai essas palavras de misericórdia com a oração tão simples, tão resumida e tão grande em suas aspirações, que ensinou a seus discípulos, e o mesmo pensamento se vos deparará sempre. Ele, o justo por excelência, responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente; perdoarás cada ofensa tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que torna uma criatura invulnerável ao ataque, aos maus procedimentos e às injúrias; serás brando e humilde de coração, sem medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o Pai celestial por ti faça. Não está ele a te perdoar freqüentemente? Conta porventura as vezes que o seu perdão desce a te apagar as faltas?
Prestai, pois, ouvidos a essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos até do vosso amor. Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará; abaixai-vos, que o Senhor vos elevará; humilhai-vos, que o Senhor fará vos assenteis à sua direita.
Ide, meus bem-amados, estudai e comentai estas palavras que vos dirijo da parte daquele que, do alto dos esplendores celestes, vos tem sempre sob as suas vistas e prossegue com amor na tarefa ingrata a que deu começo faz dezoito séculos. Perdoai aos vossos irmãos, como precisais que se vos perdoe. Se seus atos pessoalmente vos prejudicaram, mais um motivo aí tendes para serdes indulgentes, porquanto o mérito do perdão é proporcionado à gravidade do mal. Nenhum merecimento teríeis em relevar os agravos dos vossos irmãos, desde que não passassem de simples arranhões.
Espíritas, jamais vos esqueçais de que, tanto por palavras, como por atos, o perdão das injúrias não deve ser um termo vão. Pois que vos dizeis espíritas, sede-o. Olvidai o mal que vos hajam feito e não penseis senão numa coisa: no bem que podeis fazer. Aquele que enveredou por esse caminho não tem que se afastar daí, ainda que por pensamento, uma vez que sois responsáveis pelos vossos pensamentos, os quais todos Deus conhece. Cuidai, portanto, de os expungir de todo sentimento de rancor. Deus sabe o que demora no fundo do coração de cada um de seus filhos. Feliz, pois, daquele que pode todas as noites adormecer, dizendo: Nada tenho contra o meu próximo. – Simeão. (Bordéus, 1862.)
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O perdão é libertador! Para si e para o outro...
É necessário perdoar e praticar isso todos os dias!! Como é bom ler essa mensagem, pois estamos constantemente evoluindo e aprendendo a melhorar.